segunda-feira, 24 de março de 2008

A vitória do Mosquito

A imprensa tem divulgado diariamente as mortes decorrentes da dengue. Independente do mosquito ser federal, estadual ou municipal me entristece profundamente ver que nós como nação, não conseguimos vencer um mero inseto. Se fosse uma doença inevitável, seria compreensível, entretanto, se todos fiscalizarmos e impedirmos o acúmulo de água parada, muito sofrimento seria evitado, a dengue seria erradicada.
Se nossa sociedade não consegue vencer o Aedes imagine maiores desafios que temos e ainda virão.
Precisamos mudar muito nossa educação, e agora não me refiro a educação formal, pois do pós graduado ao analfabeto jogamos lixo no chão, ocorre bebedeira antes de dirigir, enfim, somos uma sociedade falida e deseducada. Estas palavras são fortes, mas tenho certeza que podemos mudar esta realidade, e sem dar nenhum tiro para subverter a ordem constitucional como os pseudo-revolucionários defendem, basta agirmos como um país de verdade.

7 comentários:

Anônimo disse...

Não tem como a nação jogar lixo no chão, dirigir bêbada e ser má educada. Somente os cidadãos conseguem agir dessa forma. Fale, então, por você e por seus proximos, pois eu, como parte constituinte da mesma nação que você, não faço nada disso.

ALlan disse...

Olá Bruno,
com certeza você tem razão, são indivíduos de uma nação que agem desta forma, evidentemente que eu falava de uma espécie de "comportamento médio" de forma alguma me refiro à todos cidadãos. Penso que dá para inferir isso do artigo.
Grande abraço,
Allan

Anônimo disse...

Ah! Pera aí. Acho que entendi, senhor articulista! Sua base de cálculo por um acaso seria: um lixo fora+um lixo dentro=Meio lixo fora???...Ora, tenha paciência. Falta, aí sim, fiscalização e punição. Mas como sempre, vocês petralhas tentam eximir o estado de cumprir sua responsabilidade, imputando à sociedade a obrigação de agir visando a lisura máxima - não que isso não deva ser buscado, mas exigir (e esperar) que todo mundo aja asssim, chama-se pensamento utópico (linha de raciocínio muito próxima da de Marx)

Daniel Souza disse...

O colega acima confundiu um pouco a posição de quem é realmente petralha...

Só para lembrar: quem foi um dos grandes estimuladores da participação cívica (popular) nos assuntos sociais foi justamente um dos maiores conservadores de que se tem notícia: Ronald Reagan.

Reagan pregava que quanto mais os cidadãos se envolvessem na condução de assuntos sociais, de maneira voluntária, menor poderia ser o tamanho do estado.

Se a sociedade não agir com lisura e responsabilidade, devemos esperar que o nosso governo (esse sim é adepto de Marx) aja? I don't think so...

Anônimo disse...

Bem, se o colega lá em cima confundiu a posição de quem é petralha - o que não ocorreu -, então, o tal daniel "confundiu" tudo. Até parece que veio aqui para deturpar a discussão! Segue a explicação. O que se percebe, é que o wander, baseado no mote da discussão, explicitou a estratégia de transferência de responsabilidade adotada pelo escrevinhador, ao transferir a responsabilidade e culpa a uma sociedade "falida e deseducada"(conclusão baseada puramente na análise de seus pares, só pode!). É indubitável que isso é uma questão de ineficiência estatal, mais precisamente irresponsabilidade da Defesa Civil. Ninguém aqui ousou questionar a relevância da participação social (aliás, muito bem explicada pelo daniel, porém em momento inoportuno). O que o allan vai nos dizer agora? Que vistamos calças e golas rolê?!

Anônimo disse...

O governo é o reflexo da população do país. Não da para esperar um governo descente de um país que as pessoas fazem concurso público para trabalhar menos e ganhar mais. O Brasil é um país de analfabetos governado por analfabetos, contra isso só nos resta escrever e escrever.

Daniel Souza disse...

Izanlinda,

Imagino que você e o Wander não entenderam o texto do Allan. O que ele tentou dizer é que a sociedade brasileira como um todo (ou quase) é falida. A começar pelo Estado. O Estado brasileiro, esse que é um reflexo de seus cidadãos/eleitores.
Uma mera e simples observação empírica da realidade político-social de um país como os Estados Unidos, a Espanha ou o Reino Unido mostrará que isso é verdade.
No chão de uma cidade do interior do Colorado ou de Montana não existe lixo; não pelo fato da limpeza pública ser eficiente, mas sim pela consciência cívica e pela educação das pessoas.
É impossível um País ser construído sobre bases fracas. E as bases somos nós.

Resumindo: se a defesa civil é ineficiente, é por causa dos que nela trabalham, dos que a comandam e dos que elegem quem a comanda.