Ainda não me manifestei sobre a crise financeira internacional que deixou de ser norte-americana há um bom tempo.
Pelo noticiário vemos que a volatilidade das bolsas está elevadíssima, os bancos centrais tem atuado de forma bastante vigorosa e a Argentina teve sua classificação de risco rebaixada por méritos da incompetência de sua administração.
No fundo nenhum analista sabe exatamente o grau em que esta crise afetará a economia real. Entretanto, a teoria econômica mostra a capacidade dos bancos de "gerar" moeda através do multiplicador bancário. Como a incerteza aumentou drasticamente os bancos tendem a ser bastante conservadores ao emprestar, e em um país com juros altos como o nosso, pode ser mal negócio correr o risco de inadimplência, reduzindo o crédito que é o elástico da economia.
A tendência é a desaceleração sobretudo, no ano que vem, haja a vista que o PIB norte-americano já retraiu o que está arrastando a economia euopéia e certamente afetará a China e todo os demais paises. Neste cenário já vemos conseqüências sobre os maiores parceiros comerciais do Brasil. São eles os EUA, Europa, Argentina e China, faltou algum?
Não acredito que o Brasil enfrente uma recessão, mas um país com as carências e o potencial crescimento como o nosso, um crescimento de 2% leva ao aumento na taxa de desemprego.
Certamente, esta crise vai durar alguns anos, e em 2010 ela deve de alguma forma ter efeitos eleitorais.
Um comentário:
Já li por aí que foi um erro do governo os compromissos assumidos com gastos futuros, principalmente com o funcionalismo, que não gera riqueza. Se puder, comente esse desafio econômico que temos para o próximo ano.
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