Blog do Economista
Este Blog debate conjuntura nacional,internacional, econômica, política, educacional, enfim, debatemos todos os assuntos relevantes do Brasil e do mundo. Também abordamos a luta pela democracia, a liberdade indo contra a corrente de patrulha ideológica e a onda politicamente correta que assola o Brasil.
sábado, 28 de julho de 2012
Paris, Je t´aime!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O futuro da humanidade.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Depoimento sobre a Neve
vou publicar para vocês alguns videos de uma viagem que fiz ao exterior A viagem foi a Buenos Aires e Santiago, mas por enquanto irei publicar alguns vídeos que fiz na Cordilheira dos Andes e na estação de esqui de Farellones.
espero que gostem..
é minha mãe sendo "entrevistada" por esse blog...rs
http://www.youtube.com/allanrc#p/a/u/4/8KZkJ8BgUbY
sábado, 2 de julho de 2011
Chavez enfermo.
Figurão do FMI
sábado, 21 de maio de 2011
América.
domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Viva o país da Copa e das Olimpíadas!!!
Se vc acha q o Brasil está bem, sugiro que visite um hospital público. Tenho uma pessoa próxima hoje no Hospital de Base e vocês não fazem ideia do descaso com a saúde.
Deus nos iluminará e esse pesadelo vai acabar.
Esse é o país da Copa e das Olimpiadas. Vamos as ruas comemorar!!! VIVA O BRASIL!!!!
Nossa Senhora rogai por nós.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Sempre ao seu lado...Lealdade
Fez-me lembrar o cão chamado "Cripton" (hehe) que tive. Ele teve vida longa, por volta de 15 anos e cresci com ele. Ele tava idoso e fraco, cada vez com maiores dificuldades de locomoção. Até que percebemos que ele iria partir. Ele ficou na garagem não saia de lá. Fui vê-lo ele não tinha reação mas tava vivo. Como ficava fora o dia todo só me restava esperar sua morte. Fiquei três dias sem ir vê-lo, pois não suportava a situação dele e minha mãe estava dando os cuidados necessários.
Belo dia ela chegou e disse: "Allan, vá ver o Cripton, ele vai morrer". Foi duro, ai eu disse muito triste: "Será que devo?" e fui.
Na época ele já não tinha mais reações com ninguém, seu rosto não tinha expressão ele apenas ficava parado. Cheguei passei a mão na cabeça dele, brinquei. e ele não reagia, até que ele de repente mudou de posição e deu um suspiro bem profundo e faleceu.
Ele esperou eu ir lá para me despedir. É estranho dizer, mas ele só morreu quando fui lá. A lealdade do animal é tocante.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Tradição de bandeira presidencial muda no governo Dilma
Peço desculpas aos meus milhares de leitores... mas dei a informação errada baseando-se no decreto anterior..
Tradição de bandeira presidencial muda no governo Dilma
Bandeira ficava hasteada no Planalto sempre que presidente estivesse lá. No último dia de mandato, Lula derrubou decreto que previa a regra.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
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No governo da presidente Dilma Rousseff, deixou de vigorar a regra de quase 40 anos segundo a qual a bandeira nacional e a bandeira verde com o brasão da República, chamadas de Pavilhão Presidencial, ficam hasteadas sempre que o chefe de Estado estiver no Palácio do Planalto ou no Palácio da Alvorada.
A norma foi adotada em um decreto de 1972 do então presidente Emílio Garrastazu Médici. Foi revogada pelo decreto 7.419/2010, publicado no último dia do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A bandeira hasteada no Palácio do Planalto, em imagem de 12 de janeiro (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
Segundo informações do Planalto, Lula manifestou diversas vezes, em seus oito anos de mandato, a intenção de revogar o decreto. Durante o governo dele, em alguns momentos a bandeira permaneceu hasteada mesmo quando ele não estava no local, contrariando o decreto.
Em uma das ocasiões, durante a corrida presidencial de 2010, a agenda de Lula dizia que ele estaria no Palácio da Alvorada, quando, de fato, ele estava gravando propaganda política para a então candidata Dilma Rousseff.
Naquele dia, 15 de outubro, a bandeira permaneceu hasteada na residência oficial. Apesar de sempre desejar acabar com a regra instituída por Médici, a revogação do decreto teria sido feita com o consentimento de Dilma, que usufruiria da decisão.
O G1 apurou que a intenção de derrubar a norma é para dar maior privacidade e mobilidade ao presidente. Durante o governo de transição, Dilma sempre exigiu discrição de seus assessores.
Por duas vezes, ela deixou Brasília com destino a outros estados - no caso São Paulo e Rio Grande do Sul - e a informação do local de desembarque só foi confirmada horas depois pela assessoria.
Como presidente eleita, Dilma optou por não ter uma agenda pública e evitar a divulgação de todas as reuniões que realizava na Granja do Torto, então sede do governo de transição.
Com a revogação do decreto, o Pavilhão Presidencial só será arriado quando a presidente deixar a cidade.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Cerão na Esplanada
domingo, 16 de janeiro de 2011
Região Serrana
A tragédia do RJ chama a atenção. Morei muitos anos em uma região serrana no estado de SP. Imaginar florestas inteiras em cima de um morro invadindo cidades que estão lá desde que Dom João desembarcou por estas terras é difícil de acreditar. Não sou especialista no assunto, mas me parece ridículo queremos comparar a tragédia com a plana Queensland na Austrália... Aliás, deve ter casos de ocupação desordenada também, mas por exemplo, a destruição do centro de Nova Friburgo, é algo completamente distinto do terreno mole, pois era um lixão, e desmatado do morro do bumba em Niterói. Vimos muitos casos de locais quase intocados mas que casas que estavam no caminho do morro foram varridas.
No entanto, de tudo isso o que mais me espanta ainda é a subserviência e ausência do governador do RJ. Ele sempre aparece com o presidente de plantão (agora com a presidente Dilma) para se esconder atrás. diferentemente do Geraldo Alckimin de SP ele não toma a frente NADA. Está tudo na mão do Vice, aliás, o vice do RJ deve ser o vice-governador mais conhecido desse país.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Artigos do Bresser sobre o Euro
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1005201003.htm
http://www.eagora.org.br/arquivo/a-crise-estrutural-do-euro-e-a-alemanha-29-03-20/
Como eu já disse a Grécia será um saco sem fundo, como era a Argentina e terá que sair do Euro, assim como a argentina saiu de seu currency board. O Euro é a moeda fixa da Grécia.
sábado, 8 de maio de 2010
Krugman concorda comigo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2897956.xml&template=3898.dwt&edition=14645§ion=1033
ARTIGO
UM DINHEIRO MUITO DISTANTE
Então, seria a Grécia o próximo Lehman Brothers? Não. Ela não é grande ou interconectada o suficiente para causar o congelamento dos mercados como em 2008. O que quer seja a causa do breve desmaio de mil pontos no Dow Jones não foram os atuais eventos da Europa.
Você também não deve levar a sério analistas afirmando que estamos vendo o começo de uma corrida contra todas as dívidas do governo. Os custos com empréstimos nos Estados Unidos na verdade afundaram, na quinta-feira passada, aos menores níveis em meses. E, enquanto os preocupados avisavam que a Grã-Bretanha poderia ser a próxima Grécia, as taxas britânicas também caíram levemente.
Essas são as boas notícias. A má notícia é que os problemas da Grécia são mais profundos do que os líderes europeus estão dispostos a reconhecer, mesmo agora – e os problemas são compartilhados, em grau menor, por outros países da região. Muitos observadores esperam que a tragédia grega acabe em inadimplência. Eu estou cada vez mais convencido que eles são otimistas demais, que a inadimplência será acompanhada ou seguida pela partida da zona do euro.
De certo modo, isto é a crônica de uma crise anunciada. Lembro de ter debochado, quando o Tratado de Maastricht foi assinado, colocando a Europa no caminho para o euro, que eles haviam escolhido a cidade holandesa errada para a cerimônia. Ela deveria ter tomado lugar em Arnhem, local da infame Ponte Longe Demais, em que, na II Guerra Mundial, um plano de batalha excessivamente ambicioso dos aliados acabou em desastre.
O problema, tão óbvio em consideração ao que é agora, é que falta à Europa alguns dos atributos chaves para o sucesso em uma área de moeda comum. Além disso, falta um governo centralizado.
Considere a comparação frequente entre a Grécia e o Estado da Califórnia. Ambos estão em profundos problemas fiscais, ambos têm um histórico de irresponsabilidade fiscal. E o impasse político na Califórnia é, na verdade, pior – afinal, apesar das demonstrações, o parlamento grego aprovou medidas de severa austeridade.
Mas os infortúnios fiscais da Califórnia não importam tanto, mesmo a seus próprios residentes, quanto os da Grécia. Por quê? Porque muito do dinheiro gasto na Califórnia vem de Washington, não de Sacramento. O financiamento do Estado pode ser cortado, mas reembolsos do Medicare, cheques da Previdência Social e pagamentos a fornecedores militares continuarão entrando.
O que isto quer dizer, entre outras coisas, é que os problemas fiscais não impedirão o Estado de compartilhar de uma mais vasta recuperação econômica dos EUA. Os cortes orçamentários na Grécia, por outro lado, exercerão forte efeito depressor em uma já deprimida economia.
Então seria uma reestruturação de dívida – termo polido para uma inadimplência parcial – a resposta? Não ajudaria tanto quanto as pessoas imaginam, pois pagamentos de juro são apenas parte do déficit orçamentário da Grécia. Mesmo se parasse completamente de pagar sua dívida, o governo grego não liberaria dinheiro suficiente para evitar ferozes cortes no orçamento.
A única coisa que poderia realmente reduzir a dor dos gregos seria uma recuperação econômica, que geraria maior receita, reduzindo a necessidade de corte nos gastos, e criaria empregos. Se a Grécia tivesse moeda própria, poderia tentar engendrar tal recuperação por desvalorizar esta moeda, aumentando sua competitividade nas exportações. Mas a Grécia usa o euro.
Então, como isto acaba? Pela lógica, vejo três maneiras para a Grécia continuar na zona do euro. Primeiro, os trabalhadores poderiam alcançar a redenção pelo sofrimento, aceitando grandes cortes salariais que fariam a Grécia competitiva o suficiente para criar empregos. Segundo, o Banco Central Europeu poderia engajar-se em uma política de comprar muitos títulos de dívidas do governo e aceitar – na verdade, dando as boas-vindas – a inflação resultante. Isso faria o ajuste na Grécia e em outras nações da zona do euro muito mais fácil. Ou, terceiro, Berlim poderia tornar-se para Atenas o que Washington é para Sacramento – isto é, governos europeus fiscalmente fortes poderiam oferecer a seus vizinhos mais fracos suficiente auxílio para fazer da crise algo suportável.
O problema, claro, é que nenhuma dessas alternativas parece politicamente plausível. O que sobra parece impensável: a Grécia deixar o euro. Quando você descarta todo o resto, é o que fica.
Caso isso aconteça, se desenrolará mais ou menos como a Argentina em 2001, que tinha um supostamente permanente e inquebrável peso fixo em relação ao dólar. Acabar com essa relação era considerado impensável pelas mesmas razões que deixar o euro parece impossível: mesmo sugerir a possibilidade significaria correr risco de incapacitantes fugas de capital nos bancos. Mas isso aconteceu mesmo assim, e o governo argentino impôs restrições emergenciais aos saques. Isso deixou a porta aberta para a desvalorização, e a Argentina eventualmente acabou passando por aquela porta.
Se algo assim acontecer na Grécia, uma onda de choque se propagará pela Europa, possivelmente engatilhando crises em outros países. A não ser que os líderes europeus possam e queiram agir de forma mais ousada do que já vimos até agora, é para onde a situação se encaminha.
Tradução: Fernanda Grabauska
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Crise do Euro
Uma variável fundamental de ajuste na Economia é o câmbio. Apesar do estado não conseguir determinar exatamente a taxa de câmbio real(aquela que leva em relação os preços relativos), com o controle da moeda o estado pode fazer desvalorizações ou valorizações de acordo com seus objetivos de política econômica.
teoricamente mesmo em regime de câmbio fixo o governo pode fazer com que o ajuste ocorra via política fiscal, ou seja, queda ou elevação dos preços relativos, deflação ou inflação, mas isso demanda esforços irreais como ocorreu na economia Argentina.
O governo grego não tem controle sobre sua moeda. Sua frágil economia tem a mesma moeda que a economia Alemã, portanto, ela não consegue desvalorizar sua moeda em relação a seus principais parceiros comerciais afinal todos usam a mesma moeda.
Em suma, o ajuste grego é abissal e sinceramente acho que será um saco sem fundo a ajuda financeira.
Podem me considerar pessimista mas acho que só resta a Grécia continuar na UE mas fora da zona do Euro.
Crise do Euro
bem interessante a matéria da Veja sobre o Euro.
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/crise-grega-coloca-duvida-propria-sobrevivencia-euro-556401.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
sábado, 1 de maio de 2010
Keynes X Hayek
Muito bom mesmo!
A proposta dele é que Keynes e Hayek voltam a vida para uma batalha épica
http://www.youtube.com/watch?v=O5jeXrKvJXU&feature=player_embedded
sábado, 13 de março de 2010
Vai à berlinda o patrimônio de candidato do PT no DF
Vai à berlinda o patrimônio de candidato do PT no DF
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br
Vai à berlinda o patrimônio de candidato do PT no DF
Stock Images
Chama-se Agnelo Queiroz o candidato do PT ao governo do Distrito Federal. Apresenta-se ao eleitor como uma “alternativa ética”.
Notícia levada às páginas de Época pelos repórteres Andrei Meirelles e Marcelo Rocha indica que Agnelo terá dificuldades para sustentar a plataforma.
No primeiro mandato de Lula, Agnelo respondera pelo Ministério dos Esportes. Hoje, é diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).
Em 2006, ano em que concorreu ao Senado, Agnelo levou à Justiça Eleitoral uma declaração de bens relativamente modesta.
Somado, seu patrimônio alçava à casa dos R$ 224,3 mil. Incluía R$ 45 mil depositados em quatro bancos e um apartamento avaliado em R$ 78 mil.
Menos de quatro meses depois, informa a revista, Agnelo deu uma entrada de R$ 150 mil para a compra de uma casa.
Imóvel de 500 m², assentado numa área chique da Capital, o Setor de Mansões Dom Bosco.
Ouvido, Agnelo disse ter quitado o imóvel em cinco prestações mensais. A escritura anota R$ 400 mil. Não fez empréstimo. Tampouco se desfez de nenhuma propriedade.
De onde veio o numerário? “Usei o dinheiro de minhas economias e as de minha mulher”, explicou-se Agnelo.
Ele exibiu aos repórteres as declarações de Imposto de Renda de 2006 e 2007. As dele e as de sua mulher. Mostrou extratos bancários.
Manusenado o papelório, os repórteres constataram que Agnelo não dispunha de recursos para custear nem a metade do valor declarado da nova casa.
Para complicar, informa a revista, Agnelo adquiriu no mesmo período um par de apartamentos financiados e um automóvel.
Há mais: Agnelo submeteu a casa nova a uma reforma. “Estava muito depreciada”, declarou.
Há pior: na reforma, o imóvel foi dotado de quadra de tênis, campo de futebol e lago artificial. Facilidades acomodadas em área pública, contígua à mansão.
Encontradiça nas áreas nobres de Brasília, a prática é ilegal. O próprio Agnelo admitiu o malfeito:
“Reconheço que foi uma ilegalidade. Para que isso não servisse à exploração política na campanha, mandei desmontar a quadra há mais ou menos um ano...”
“...Não posso pagar por um erro que já corrigi.” Nesta sexta (12), antes que a notícia fosse ao prelo, Agnelo retificou-se. A coisa só foi desmontada em 2010.
Agnelo disse que preferia discorrer sobre planos de governo a ter de falar sobre negócios privados.
Foi submetido, então, a uma questão programática: se eleito, como agiria diante de invasões de áreas públicas urbanas?
“Não tenho uma opinião formada sobre isso”, escorregou. “Afinal, eu não tenho obrigação de ter opinião sobre todas as coisas”.
Agnelo trava uma disputa interna no PT com o deputado federal Geraldo Magela, que também deseja concorrer à cadeira de governador.
O PT local agendou para 21 de março uma prévia. A queda-de-braço leva Agnelo a suspeitar de que está sendo alvo de “fogo amigo”.
Afora o embaraço patrimonial, Agnelo flerta com um dissabor político. O petismo o encosta na parede por conta de um encontro inusitado.
Avistou-se, no primeiro semestre de 2009, com Durval Barbosa, delator do panetonegate, o escândalo que levou José Roberto Arruda para a cadeia.
Durval mostrou a Agnelo, em primeira mão, os vídeos em que Arruda e Cia. aparecem apalpando maços de dinheiro.
Em vez de levar os lábios ao trombone, Agnelo silenciou. Por quê?
“Fiquei calado para não politizar o assunto nem prejudicar uma possível investigação sobre esse esquema de corrupção”, ele justifica.
Assediado por insinuações de que teria negociado com Durval compensações a uma eventual denúncia contra Arruda, Agnelo nega:
“Isso é invencionice. Sei que minha conversa com o Durval foi filmada. Gostaria que ela fosse divulgada. Se eu tivesse qualquer temor, não seria candidato”.
E quanto à notícia de que teria se encontrado, numa fazenda, em outubro de 2008, com Joaquim Roriz, o arquival do PT em Brasília?
“Isso é delírio, nunca estive na fazenda de Roriz”, respondeu Agnelo na noite de quinta (11).
No dia seguinte, a assessoria do candidato procurou a revista para desdizê-lo. Agnelo estivera, de fato, na fazenda de Roriz. Informou-se que conversaram sobre as eleições no DF.
Como se vê, a “alternativa ética” do PT manteve contatos com personagens que simbolizam o que há de mais aético na capital da República.
Escrito por Josias de Souza às 06h50
domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Gaúcho Macho - não é brincadeira
Não é brincadeira....Recebi por email.
Eu tb quero poder andar a noite com sossego.
Mas claro que podemos ter democracia e segurança... a Questão é que vivemos a ditadura da minoria.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Os cinco hipócritas de 2009 segundo o jornal El País
http://www.elpais.com/articulo/internacional/hipocritas/2009/elpepiint/20091220elpepiint_7/Tes
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
País Rico
domingo, 30 de agosto de 2009
Discurso do Deputado Federal por SP Paes Lira
Publico pois gostei do discurso. Quando muitos sequer aparecem ao menos ele mostra claramente qual posição defende. Grata surpresa. Prestarei mais atenção a seu mandato. É o antes suplente do falecido Clodovil.
3º Marcha Nacional da Cidadania pela Vida.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Ciclo de palestras - Imperdível
Para aqueles que pela distância ou outras impossibilidades não vão poder comparecer à palestra “Dilemas da Educação no Brasil”, nesta quinta feira (30 de julho) às 19:30 h, sugerimos acompanhar o evento em tempo real no endereço http://www.ead.edumed.org.br/ clicando sobre o ícone de Web TV desse Site.
Ciclo de Palestras “Brasil - Escolhendo o Futuro”
Palestra: Dilemas da Educação no Brasil
Local: Hotel Noumi Plaza – Avenida Júlio de Mesquita, 115 – Cambuí
Data: 30 de julho de 2009 Horário:19:00 horas
Palestrante: Dr Pedro Salomão José Kassab
Presidente da Mesa: Deputado Federal Guilherme Campos
Comentadores: Prof Dr Djalma Moreira de Carvalho Filho e Prof Dr Eiiti Sato
Apresentador: Dr. Antonio R Batista
Organizadores: Fundação Liberdade e Cidadania (www.itn.org.br) e VIDE - Vigilância Democrática (www.vigilanciademocratica.org)
Sobre o Tema: “A Educação está sempre entre as prioridades citadas por políticos e formadores de opinião. Em geral, vemos um consenso, pelo menos declarado, em torno da importância impar da Educação como instrumento de nivelamento de oportunidades, investimento em capital social e insumo vital para o progresso humano e material em qualquer sociedade. Entretanto, não há consenso quanto ao que, de fato, pode ser considerado educação de qualidade, nem quanto à maneira de propiciá-la. Qual o papel da gratuidade nos diversos níveis educacionais? A regulamentação, sempre crescente, é um facilitador ou um inibidor das iniciativas de ensino? Por que temos sempre a sensação de um declínio na qualidade do ensino em geral? O que pode e deve ser feito para conferir ao Brasil a cobertura e o padrão educacional que desejamos e que o país merece? “
Informações sobre os membros da mesa
Médico
Diretor Geral do Liceu Pasteur
Vice-Presidente Acadêmico da FEI – Fundação Educacional Inaciana
Presidente do Conselho Estadual de Educação
Membro do CIEE - Centro de Integração Empresa Escola
* Prof. Dr. Djalma de Carvalho Moreira Filho
Médico
Mestrado, Doutorado e Livre Docência em Medicina Preventiva - UNICAMP
Pós doutorado em Antropologia e Ecologia Humana – Universite de Paris
Professor Titular de Epidemiologia da Fac. de Ciências Médicas – UNICAMP
* Prof. Dr. Eiiti Sato
Economista
Master em Relações Internacionais no Queen’s College – Cambridge
Doutor em Sociologia – USP
Professor Titular de Relações Internacionais - UnB
sexta-feira, 10 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
por Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
A alegria de ter encontrado a verdade, faz com que o cidadão, para filiar-se ao PT, renuncie a tudo. Uma vez filiado, ele não terá mais direito de escolher seus candidatos. Seu dever será "votar nos candidatos indicados" pelo Partido. (Estatuto do Partido dos Trabalhadores, aprovado em 11/03/2001, art. 14, inciso VI). Se for candidato a um mandato parlamentar, deverá reconhecer expressamente que o mandato não é seu, mas que "pertence ao partido" (art. 69, inciso I). A obediência ao Partido é sagrada. Está acima de tudo: de suas opiniões pessoais, de suas convicções, das reivindicações dos eleitores. Só em casos extremamente excepcionais, o parlamentar poderá ser dispensado de cumprir as ordens do alto, para seguir sua consciência ou o clamor dos que nele votaram (art. 67 § 2º).
Com alegria o filiado pagará anualmente uma contribuição proporcional ao seu rendimento (art. 170). Se ocupar um cargo executivo ou legislativo, a contribuição não será anual, mas mensal, obedecendo a uma tabela progressiva (art. 171 e 173). Mas a alegria de ser filho do verdadeiro Partido faz com que todas essas imposições pareçam leves. Dentro do Partido, zela-se não só pela unidade ("que todos sejam um"), mas pela uniformidade. Frações, públicas ou internas ao Partido são expressamente proibidas (art. 233 §4º). No entanto, os filiados podem organizar-se em "tendências" (art. 233). Estas, porém, estão submissas às decisões partidárias e ao encaminhamento prático do Partido (art. 238). Nenhum filiado poderia, por exemplo, organizar uma tendência para combater o "casamento" de homossexuais ou a legalização do aborto, que são bandeiras do Partido. As tendências não podem ter sedes próprias (art. 235 "caput"), não podem reunir-se com não-filiados (art. 235 §3º) e não podem difundir suas posições fora do Partido (art. 236 §1º). Mesmo que uma tendência deseje publicar documentos seus contendo posições oficiais do Partido, está proibida de fazê-lo (art. 236 §2º). O petista submete-se a todo este mecanismo de controle, ciente de que o Partido sabe o que faz. Se sou vereador e o Partido me proíbe de propor um projeto de lei pró-vida, não tenho motivo para reclamar. O Partido deve ter suas razões. Se sou senador e cabe a mim a tarefa de emitir um relatório sobre um projeto de aborto, eu, por fidelidade ao PT, não posso manifestar-me contra a proposta. Devo agradecer ao Partido por ele, benignamente, permitir que eu passe o encargo de relator a um colega abortista. Se sou deputado federal e o Partido manda que eu me ausente de uma sessão deliberativa, onde meu voto, contrário ao aborto, atrapalhará a aprovação de um projeto, a resignação será minha melhor atitude.
Tudo isso e muito mais vale a pena. Pois todos os outros partidos são comprometidos com as oligarquias, com o neoliberalismo, com a classe dos opressores, e não dão importância aos pobres, aos excluídos, aos marginalizados, aos explorados, aos sem voz e sem vez. Pertencer ao PT é uma glória tão grande que justifica qualquer custo. Se sou petista, pouco me importa que Lula e Fidel Castro tenham fundado em 1990 o Foro de São Paulo para fortalecer a ditadura cubana. Não me interessa que, em dezembro de 2001, Lula tenha elogiado o regime comunista de Cuba durante sua viagem a Havana, nem que lá estivessem presentes chefes narco-guerrilheiros colombianos. Se sou petista, não quero saber por que entre os oitos projetos de lei abortistas em tramitação no Congresso Nacional, seis são de autoria do PT. Não me interessa explicar por que nenhum parlamentar petista, desde a mais humilde Câmara Municipal até o Senado Federal, tenha ousado propor um projeto de lei antiabortista. Aliás, o bom petista jamais chegaria até esta linha do artigo. Muito antes já teria parado a leitura por considerá-la perigosa à fé que ele tem no Partido. Fora dessa fé não pode haver salvação. Agora, uma pergunta final, com vistas as eleições de 27 de outubro: pode um cristão votar no PT? Pode. Mas antes ele precisa trocar sua Certidão de Batismo pela Certidão de Petismo. Duas religiões antagônicas não podem coexistir num mesmo fiel.
Fonte: Pró Vida de Anápolis
http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0141
sábado, 27 de junho de 2009
A Caridade da Igreja I
Mesmo o francês Voltaire, talvez o maior anti-católico do séc. XVIII, teve de reconhecer a caridade dos filhos da Igreja. Ele disse que “talvez não haja nada maior na terra do que o sacrifício da juventude e da beleza, realizado pelo sexo feminino para trabalhar nos hospitais para aliviar a miséria humana”.
A caridade católica sempre foi totalmente gratuita, desinteressada, diferente de muitas outras formas de filantropia que esperavam algum retorno seja em forma de reconhecimento ou de destaque social.
A caridade ensinada por Cristo foi “algo novo” no mundo antigo; onde se deve “amar até o inimigo” e “perdoar os que nos maltratam”. Esta caridade foi a mola propulsora de todas as ações da Igreja Católica, embora muitos de seus filhos possam às vezes ter negado isto com seus atos; mas isto não anula este fator determinante na vida e na ação das pessoas e das instituições da Igreja. Também para a Igreja vale a frase do Apóstolo: “a sua imensa caridade encobre a multidão dos pecados dos seus filhos.”
Os Padres da Igreja que legaram seus ensinamentos ao mundo, mesmo entre suas enormes ocupações, tiveram tempo de se dedicar ao serviço da caridade. Santo Agostinho fundou um hospital para peregrinos, resgatou escravos, e socorreu os pobres. Ele pedia ao povo não lhe dar roupas, mas vendê-las e dar o dinheiro aos pobres. São João Crisóstomo, o grande Patriarca de Constantinopla no século IV, fundou ali uma série de hospitais. São Cipriano de Cartago e S. Efrém organizaram grandes trabalhos nos tempos de pragas e fome. Não há um santo sequer da Igreja que não tenha vivido exemplarmente a caridade.
A Igreja desde o seu início cuidou dos órfãos e viúvas, numerosos por causa das guerras, e estava presente para socorrer os doentes em todas as epidemias. Muitos e muitos santos e católicos perderam as suas vidas socorrendo os doentes. Durante a peste que atingiu Cartago e Alexandria, os cristãos ganharam respeito e admiração pela coragem e bravura com que consolavam os moribundos e enterravam os mortos, enquanto os pagãos abandonavam até mesmo os amigos à sua terrível sorte.
Sabemos que hospitais como temos hoje não havia na civilização grega e romana; a Igreja Católica foi pioneira em criá-los com médicos, enfermeiros, remédios, e demais procedimentos. No século IV a Igreja começou a mantê-los nas cidades menores, atendendo viajantes e doentes, viúvos, órfãos e pobres.
Uma mulher chamada Fabíola, por caridade cristã, criou o primeiro hospital público em Roma. S. Basílio Magno fundou um hospital em Cesaréia, na Terra Santa, no século IV, especialmente para os leprosos. Os mosteiros também prestaram muitos atendimentos aos doentes.
Risse Guenter, em “A History of Hospitals”, mostra que quando caiu o império romano do ocidente (476), os mosteiros assumiram cada vez mais os cuidados dos doentes como nunca foi feito na Europa por vários séculos. Esses mosteiros se tornaram verdadeiras escolas de medicina entre os séculos V e X; falava-se do período da medicina monástica. Durante os anos do reavivamento (séc. IX) com Carlos Magno, os mosteiros se destacaram como os principais centros de estudo e transmissão dos textos antigos de medicina.
Durante as Cruzadas, as ordens militares católicas administraram hospitais em toda a Europa. Por exemplo, os Cavaleiros de São João (Hospitaleiros), que deixaram na Europa a sua marca na história dos hospitais, desde 1080, ajudaram os pobres e os peregrinos que iam à Terra Santa. Com Godofredo de Bulhões esses hospitais cresceram de importância.
Os “Hospitais de São João” impressionavam pelo profissionalismo, onde se realizavam até pequenas cirurgias e os doentes recebiam visitas duas vezes ao dia dos médicos, banhos e duas refeições principais, além de roupas limpas e brancas. Esses hospitais foram modelos para a Europa.
A caridade da Igreja sempre foi tão grande que impressionou até os seus inimigos. O escritor pagão Lúcio (130-200) escrevia impressionado com a urgência com que os cristãos se ajudavam mutuamente.
O próprio imperador Juliano, o Apóstata, inimigo do cristianismo, que tentou restabelecer o paganismo no império, por volta de 360, elogiava a caridade dos cristãos e reconheceu que enquanto os sacerdotes pagãos abandonavam os pobres, os “odiados galileus” os tratam com caridade, com as mesas preparadas para os indigentes, algo que era comum entre eles.
Mesmo Martinho Lutero, inimigo da Igreja, fundador do protestantismo, foi obrigado a reconhecer que “sob o Papa o povo era ao menos caridoso, e que não era preciso a força para conquistar as almas, e que agora, no “reino do Evangelho” (Protestantismo) ao invés de dar, eles roubam um ao outro”. [Baluffi].
Frederick Huiter, um biógrafo do Papa Inocêncio III declarou: “Todas as instituições beneficentes que a humanidade possui nesses dias para ajudar os pobres, todos os que têm sido feito para a proteção dos indigentes e aflitos... e todos os tipos de sofrimentos, vem direta ou indiretamente da Igreja de Roma”. [Baluffi].
No séc.XVI quando Henrique VIII tornou-se inimigo da Igreja e suprimiu os mosteiros da Inglaterra e confiscou as suas propriedades, a conseqüência social, foi enorme. Houve uma rebelião popular em 1536 conhecida como “Peregrinação da Graça”, que teve muito a ver com a ira do povo com o desaparecimento da caridade dos mosteiros. [Daniel Rops. V.1, pág. 181]. A dissolução dos mosteiros ingleses e a redistribuição de suas terras – garante Philip Hughes - significou a ruína de milhares de pobres camponeses, a destruição de pequenas comunidades que os sustentavam”. Milhares de desempregados das fazendas foram colocados nas ruas; o pauperismo cresceu assustadoramente.
Data Publicação: 16/04/2007
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=IGREJA&id=igr0031
sábado, 6 de junho de 2009
Dom Antônio de Orleans e Bragança
Segue a entrevista
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI75853-15227,00-A+ESPERANCA+SE+FOI.html
"Conversamos sobre o trabalho dele, que há dois anos trabalhava em um banco francês, e também, coincidentemente, sobre fé e religião. Ele me disse que estava feliz e Deus era muito importante em sua vida", afirma o pai. É a fé católica que tem mantido a família mais calma nesses dias de tragédia. Segundo Dom Antônio, todos estão unidos e rezando pela alma do filho e irmão querido. "Somos católicos de muita fé e respeitamos a vontade de Deus. Estamos rezando muito e isso tem nos ajudado muitíssimo. Muitas pessoas, em horas de sofrimento como esta, questionam erradamente a bondade de Deus. Penso que meu filho era bom demais, e talvez por isso Deus tenha o chamado para perto mais cedo. O problema é a saudade, que é muita", diz.
domingo, 10 de maio de 2009
O bom filho a casa torna
Fica meu abraço à todos!
ALlan
O Controle de Preços Chavista
Portanto, mesmo em uma conjuntura altamente favorável para a economia daquele país, a administração do coronel conseguiu a proeza de ter inflação crescente e desabastecimento. De lá para cá a situação política se deteriorou ainda mais com a bipolarização crescente daquela sociedade, acrescente-se a esse cenário que agora com a crise internacional e a queda do preço do barril de petróleo, a situação econômica e a reboque a política, tende a piorar. Talvez por isso Chavez “deu rapidamente a oportunidade” do povo daquele país aprovar a reeleição indefinida, em virtude do curso inexorável da fragilização de sua popularidade.Como vimos na reportagem do G1 o governo adotou medidas para conter a inflação, afinal, a aceleração dos preços é impopular por ser um grande imposto, sobretudo para os mais pobres. A principal medida é o controle de preços, que é algo que nunca e jamais dá certo sequer a médio prazo, pois com o tempo os setores que não tem uma remuneração adequada param de produzir ou na melhor das hipóteses partem para o mercado paralelo ou fazem "inovações" de forma a sair do controle de preços. Exemplo, se você controla o preço do arroz branco a empresa cria um arroz "azul" e o vende ao preço que bem entender, neste caso ocorre o desabastecimento do arroz branco. Em resposta o governo radicaliza, ameaça e toma medidas legais como expropriar empresas de forma a dissuadi-las a partirem para o mercado paralelo ou burlarem o controle estatal. O processo se retroalimenta e pode levar as empresas a quebrar o que amplia o desabastecimento e a estatização de toda a economia como num círculo vicioso como podemos verificar em outra reportagem do G1 essa agora de fevereiro de 2009: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1022220-9356,00.html . Separo um trecho para análise dos leitores:
Entrevista do Padre Paulo Ricardo
Posted on abril 21st, 2009 por Padre Paulo Ricardo
Com a experiência de consultor da Sagrada Congregação para o Clero, Padre PauloRicardo, em uma entrevista, expõe sua visão sobre realidades da Igreja no Brasil:
REPORTER: O senhor disse em pregação do dia 25 de janeiro, na Canção Nova, que se converteu após cinco anos de sacerdócio. Como pode alguém já ser padre e não ter tido uma experiência pessoal com Jesus?
Padre Paulo Ricardo: O que eu quis afirmar nessa Santa Missa é que aquela foi a conversão mais forte que aconteceu na minha vida. Eu conheço a Renovação Carismática Católica desde que eu era adolescente e vivia nos Estados Unidos, em 1983. Depois, vim para o Brasil com o “gás” todo, batizado no Espírito Santo, rezando em línguas. Entrei para o seminário, mas como a vida é feita de progressos e regressos, lá dentro, eu senti que as coisas de Deus foram tomando o lugar de Deus.Às vezes, nós usamos “as coisas de Deus” e nos esquecemos do “Deus das coisas”, pegamos aqueles presentes que Ele nos dá e os transformamos em ídolos. Para mim, o sacerdócio, o meu ministério e as coisas da Igreja foram se transformando em ídolos naquela época. Foi somente em 1997, que, visitado pelo sofrimento, eu descobri a grandeza da cruz na minha vida.
REPORTER: Quais sofrimentos foram estes?
Padre Paulo Ricardo: Eu passei por uma série de calúnias na minha vida como sacerdote, perdas afetivas de pessoas, seminaristas que eu achava que iriam se tornar padres e não se tornaram. Tive várias frustrações. Um “belo” dia, 31 de janeiro de 1997, dia de São João Bosco, Deus me visitou na oração, dizendo-me que eu deveria esperar, porque aquele sofrimento não tinha sentido para mim, mas para Jesus sim.Quando eu descobri a ressurreição, que está atrás da cruz, aconteceu a minha maior conversão e ressurreição também. A partir daí, eu comecei, verdadeiramente, a ser um sacerdote. Eu já era padre, mas ser sacerdote é ser como Cristo, é oferecer-se imolado na cruz.
REPORTER: O que os seminaristas podem fazer para se orientarem e não permitirem que isso aconteça com eles?
Padre Paulo Ricardo: A primeira coisa é saber que nada substitui a nossa experiência com Deus e que eles devem purificar as suas intenções. Costumo dizer que a razão pela qual o seminarista entra no seminário, não é a razão pela qual ele permanece lá. Muitas vezes, entramos por razões equivocadas, seja para fazer uma carreira, porque achamos o ato eclesiástico bonito, queremos ser importantes ou porque temos alguma vaidade. Mas Deus é muito esperto, e nos chama assim mesmo.Como diz o profeta Oséias: “Deus nos atrai com laços humanos”. Depois, Ele acaba com esses laços, mas, então, já estamos na “armadilha” d’Ele. Por isso, é importante que o seminarista saiba voltar-se cada vez mais para o Senhor. Mas para que isso aconteça, ele precisa ter clareza, identidade sacerdotal, porque um sacerdote não é apenas um homem, é um sacrifício.
REPORTER: Em seu site, o senhor afirma que a Igreja Católica no Brasil sofre de “AIDS Espiritual”. Por quê?
Padre Paulo Ricardo: Para entendermos a “AIDS espiritual”, precisamos entender a AIDS física. Ela é uma deficiência que torna o corpo incapaz de “soar o alarme” e dizer que tem algum elemento agressor em nosso corpo, o qual está nos fazendo mal. O sistema imunológico trata o vírus como amigo, e “chama” aquilo que lhe faz mal de amigo.
A Igreja no Brasil está doente por causa de uma mania chamada “politicamente correto”, ou seja, nós não queremos chamar o mal de mal. Por exemplo, nós já não queremos dizer que o homossexualismo é algo que precisa ser curado porque isso não é “politicamente correto”. Todo mundo fica com medo de ser processado pelo “movimento gay”; e isso intimida a todos.
Nós vivemos numa época em que os maus têm uma arrogância, um destemor, mas nós, que estamos lutando para o bem, somos tímidos. Com isso, é claro que a maldade só poderia crescer como uma “AIDS Espiritual”, mas antes de irmos contra ela, precisamos dar-lhe o nome correto, por mais feio que seja, e identificar essas dificuldades.
REPORTER: A AIDS física não tem cura. E a “AIDS espiritual” tem? Como combatê-la?
Padre Paulo Ricardo: Ela tem cura sim, mas é necessário que a pessoa tenha um amor pela verdade maior do que pela harmonia, pela paz. Atualmente, nós não somos amantes da paz como Jesus nos pede: “Bem-aventurados aqueles que promovem a paz”. Ao contrário, nós somos irenistas, ou seja, queremos colocar “panos quentes” em tudo.
É necessário que nosso amor pela verdade seja maior do que pela tranqüilidade. A pessoa que ama a verdade, abraça-a mesmo que ela doa. Jesus disse que a verdade nos libertará, mas Ele não disse que promovê-la seria prazeroso. Quando eu me encontro com a minha verdade de pecador, isto pode ser extremamente doloroso, mas é uma dor que redime, que salva, porque atrás dela há uma ressurreição.Nós, cristãos, não somos masoquistas, não gostamos de sofrer, mas, às vezes, existe algo mais valioso do que a tranqüilidade que estamos vivendo. Na verdade, isso é uma crise de valores, uma crise axiológica, ou seja, uma crise em que os valores estão fora de lugar, e não são os mesmos de antes. Nós colocamos como supremo valor a nossa tranqüilidade e o nosso bem-estar.
REPORTER: Há erros doutrinários que assolam o Brasil hoje?
Padre Paulo Ricardo: O mais trágico, hoje, na Igreja do Brasil é que nós estamos deixando Jesus de lado. Não que a Igreja Católica em si O esteja deixando de lado, mas existem pessoas e tendências dentro dela que estão fazendo isso. Por exemplo, com essa coisa do “pluralismo religioso”, do “macro-ecumenismo”, Jesus se tornou um grande incômodo. E não sou eu que digo isso, quem diz isso é o Papa Bento XVI num livro, que ele escreveu quando ainda era sacerdote, no final da década de 60, chamado “Introdução ao Cristianismo”. Nesta obra, ele diz que Jesus se tornou um grande incômodo porque, - se querem unir as religiões -, Jesus é aquele que nos divide em cristãos e não-cristãos.Fica muito mais fácil pregar essa beleza de que Deus é Pai, é maravilhoso e deixar Jesus de lado, com o pretexto de que Ele está nos incomodando e nos dividindo. Eu conheço padres que são capazes de falar horas a respeito de Deus sem pronunciar a palavra Jesus, porque Ele está sendo, aos poucos, inconscientemente, deixado de lado por eles.
REPORTER: Então Jesus incomoda mais do que Deus?
Padre Paulo Ricardo: Sim, porque um Deus que não se fez carne é um Deus que eu posso mais facilmente manipular. Mas um Deus que se fez carne, que tem uma história que eu não posso negar, este não dá para eu manipular, por isso Ele incomoda.
Só para se ter uma idéia, existem livros publicados aqui no Brasil com os seguintes títulos: “Jesus, símbolo de Deus”. Pense bem! Quer dizer, para muitos, Jesus não é Deus, Ele é só símbolo de Deus. Outro livro: “A Metáfora do Deus Encarnado”. Para quem não entendeu a palavra metáfora, ela está dizendo que o fato de que Deus se encarnou e se fez homem, é somente uma comparação, é poesia, e que, de fato, Deus não se encarnou. Só a partir dos títulos desses dois livros, você já imagina que tipo de coisa está sendo publicada no Brasil e utilizada em faculdades teológicas “à luz do dia”, sem ninguém dizer nada.Uma Igreja que não se levanta para absurdos como esses, não é uma Igreja que “sofre de AIDS”? Nós precisamos chamar o mal de mal e a heresia de heresia!
REPORTER: Quais livros o senhor indica a quem deseja se aprofundar nesses assuntos?
Padre Paulo Ricardo: Os livros, de uma forma geral, do professor Felipe Aquino são extraordinários e conhecidos entre nós. Outros, que eu posso citar, são os livros do Santo Padre Bento XVI, e outros dois que, infelizmente, são pouco publicados aqui no Brasil: “A fé em crise” e “O sal da terra”. São entrevistas que fazem uma radiografia da crise da Igreja nos tempos atuais. Eles fazem um diagnóstico preciso e extraordinário daquilo que a Igreja vive atualmente.
Existe uma série de tentativas da grande mídia internacional de lançar uma “cortina de fumaça” entre os fiéis e a figura de Jesus para impedí-los de ter um contato direto com o Jesus dos Evangelhos. A teologia liberal impede os cristãos de entrar em contato com Cristo, porque, segundo ela, Ele não fez milagres, não multiplicou pães, não curou leprosos, nem ressuscitou. Coisas absurdas assim são ditas em faculdades de Teologia. Mas o Sumo Pontífice, atento às necessidades do mundo moderno, vai lançar um livro, no primeiro semestre deste ano de 2007, sobre Jesus Cristo, cujo título vai ser “Jesus de Nazaré, do batismo no Jordão até a transfiguração”.
Bento XVI é o maior teólogo vivo da atualidade. Sem dúvida nenhuma, este livro nos dará acesso ao Jesus dos Evangelhos.
REPORTER: Como está a expectativa do senhor para a V Conferência Geral do Episcopado da América-Latina e do Caribe?
Padre Paulo Ricardo: O mais importante é a presença do Papa Bento XVI no Brasil. Nós, brasileiros, temos de nos dar conta do dom e da graça que é a presença desse homem entre nós. Ele é um Papa diferente de João Paulo II, porque ele não vai visitar os países do mundo inteiro. Primeiro porque ele já foi eleito Sumo Pontífice com idade avançada - este ano ele completa 80 anos - ou seja, 20 anos a mais que João Paulo II, quando este foi eleito. Ele não visitou os Estados Unidos, nem visitou a maior parte dos países europeus. O “centro do mundo”, de onde surgiram os interesses mundiais, não foi visitado por ele. Por esta razão, o fato de Bento XVI visitar o Brasil é um momento de graça e de derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja brasileira.
O maior segredo da Igreja do Brasil, que ela mantém guardado “a sete chaves”, chama-se Papa Bento XVI. Ninguém o conhece bem. A Canção Nova é praticamente a única mídia que apresenta com freqüência as visitas, aparições e pronunciamentos dele. Há também algumas outras redes de televisão católicas, que, vez por outra, transmitem alguma coisa dele. Da parte do clero, até mesmo - eu ouso dizer - dos bispos em geral, existe um silêncio em relação à figura de Bento XVI. Ninguém fala dele, muito menos a grande mídia. E quando falam é para criticá-lo ou para dar uma má notícia.
REPORTER: A que se deve isto?
Padre Paulo Ricardo: Isso se deve ao preconceito em relação à figura do Papa Bento XVI no Brasil. No dia em que ele foi eleito, os jovens se abraçavam na Praça de São Pedro, e o povo o aclamava, contente, feliz, pulando e ovacionando. No intervalo, uma jornalista se voltou para um sacerdote e perguntou: “Padre, se esse homem é tão conservador assim, porque o povo o está aplaudindo?” É essa a mentalidade que reina aqui no Brasil, é como se Bento XVI fosse algum nazista inquisitorial, que está aí para acabar com a liberdade democrática. Mas ele não é nada disso. Isso é uma imagem desleal que fazem dele, é uma caricatura horrível dele. Ele é um homem inteligente, extraordinário, mas, para o Brasil é como se ele não tivesse sido eleito ainda, é como um “segredo” inacessível.Não podemos deixar que este grande homem de Deus morra sem que ninguém note que ele foi dado por Deus à Igreja!
REPORTER: João Paulo II nomeou o senhor, em 2002, como consultor da Sagrada Congregação do Clero em assuntos de Catequese. Qual é a sua missão nesse sentido?
Padre Paulo Ricardo: Trata-se do Conselho Internacional de Catequese. São sete pessoas do mundo inteiro escolhidas pela Santa Sé para aconselhar o Vaticano em termos de catequese. Em 1992, a Igreja Católica publicou o Catecismo da Igreja Católica. Em 2002, foi convocado um Congresso Internacional de Catequese no Vaticano, onde estavam presentes vários cardeais especialistas em catequese do mundo inteiro, inclusive o então cardeal Ratzinger.Fui convidado a fazer uma preleção a respeito da situação da catequese no Brasil. Uma das coisas que eu disse, e que repito agora, é que a catequese no Brasil precisa mudar, porque, infelizmente, muitas pessoas ligadas à mentalidade da “Teologia da Libertação” quiseram fazer da catequese um instrumento de transformação social. Para essas pessoas, a finalidade dela [catequese] não é instruir o cristão na fé, mas lhe transmitir valores sociais para implantar o socialismo.
As crianças e jovens que chegam à recepção dos sacramentos não têm a mínima idéia do que seja a fé verdadeira e as principais doutrinas da Igreja, porque a catequese brasileira está obcecada com a transformação social. O problema é que a catequese foi criada para fazer bons cristãos, mas esses senhores de tendências marxistas têm “na agenda deles” que o importante é transformar a sociedade e trazê-la mais próxima do socialismo. Assim, “vende-se” a catequese para esse tipo de finalidade, que não é a finalidade da própria natureza da obra catequética.