quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ciclo de palestras - Imperdível

Para aqueles que pela distância ou outras impossibilidades não vão poder comparecer à palestra “Dilemas da Educação no Brasil”, nesta quinta feira (30 de julho) às 19:30 h, sugerimos acompanhar o evento em tempo real no endereço http://www.ead.edumed.org.br/ clicando sobre o ícone de Web TV desse Site.






Ciclo de Palestras “Brasil - Escolhendo o Futuro”
Palestra: Dilemas da Educação no Brasil

Local: Hotel Noumi Plaza – Avenida Júlio de Mesquita, 115 – Cambuí
Data: 30 de julho de 2009 Horário:19:00 horas


Palestrante: Dr Pedro Salomão José Kassab
Presidente da Mesa: Deputado Federal Guilherme Campos
Comentadores: Prof Dr Djalma Moreira de Carvalho Filho e Prof Dr Eiiti Sato
Apresentador: Dr. Antonio R Batista
Organizadores: Fundação Liberdade e Cidadania (www.itn.org.br) e VIDE - Vigilância Democrática (www.vigilanciademocratica.org)

Sobre o Tema: “A Educação está sempre entre as prioridades citadas por políticos e formadores de opinião. Em geral, vemos um consenso, pelo menos declarado, em torno da importância impar da Educação como instrumento de nivelamento de oportunidades, investimento em capital social e insumo vital para o progresso humano e material em qualquer sociedade. Entretanto, não há consenso quanto ao que, de fato, pode ser considerado educação de qualidade, nem quanto à maneira de propiciá-la. Qual o papel da gratuidade nos diversos níveis educacionais? A regulamentação, sempre crescente, é um facilitador ou um inibidor das iniciativas de ensino? Por que temos sempre a sensação de um declínio na qualidade do ensino em geral? O que pode e deve ser feito para conferir ao Brasil a cobertura e o padrão educacional que desejamos e que o país merece? “


Informações sobre os membros da mesa

* Dr Pedro Salomão José Kassab

Médico

Diretor Geral do Liceu Pasteur

Vice-Presidente Acadêmico da FEI – Fundação Educacional Inaciana

Presidente do Conselho Estadual de Educação

Membro do CIEE - Centro de Integração Empresa Escola


* Prof. Dr. Djalma de Carvalho Moreira Filho

Médico

Mestrado, Doutorado e Livre Docência em Medicina Preventiva - UNICAMP

Pós doutorado em Antropologia e Ecologia Humana – Universite de Paris

Professor Titular de Epidemiologia da Fac. de Ciências Médicas – UNICAMP


* Prof. Dr. Eiiti Sato

Economista

Master em Relações Internacionais no Queen’s College – Cambridge

Doutor em Sociologia – USP

Professor Titular de Relações Internacionais - UnB

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Reparação

Esse vídeo é espetacular....

http://vimeo.com/5199782

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PT: Partido ou Religião? Eis a questão!

por Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Quando um cidadão encontra o Partido dos Trabalhadores, encontra um tesouro. Vale a pena vender tudo para comprar o campo onde o tesouro está enterrado. O PT não é o melhor dos partidos políticos. É o único partido verdadeiro. Os outros são simulacros de partido.

A alegria de ter encontrado a verdade, faz com que o cidadão, para filiar-se ao PT, renuncie a tudo. Uma vez filiado, ele não terá mais direito de escolher seus candidatos. Seu dever será "votar nos candidatos indicados" pelo Partido. (Estatuto do Partido dos Trabalhadores, aprovado em 11/03/2001, art. 14, inciso VI). Se for candidato a um mandato parlamentar, deverá reconhecer expressamente que o mandato não é seu, mas que "pertence ao partido" (art. 69, inciso I). A obediência ao Partido é sagrada. Está acima de tudo: de suas opiniões pessoais, de suas convicções, das reivindicações dos eleitores. Só em casos extremamente excepcionais, o parlamentar poderá ser dispensado de cumprir as ordens do alto, para seguir sua consciência ou o clamor dos que nele votaram (art. 67 § 2º).

Com alegria o filiado pagará anualmente uma contribuição proporcional ao seu rendimento (art. 170). Se ocupar um cargo executivo ou legislativo, a contribuição não será anual, mas mensal, obedecendo a uma tabela progressiva (art. 171 e 173). Mas a alegria de ser filho do verdadeiro Partido faz com que todas essas imposições pareçam leves. Dentro do Partido, zela-se não só pela unidade ("que todos sejam um"), mas pela uniformidade. Frações, públicas ou internas ao Partido são expressamente proibidas (art. 233 §4º). No entanto, os filiados podem organizar-se em "tendências" (art. 233). Estas, porém, estão submissas às decisões partidárias e ao encaminhamento prático do Partido (art. 238). Nenhum filiado poderia, por exemplo, organizar uma tendência para combater o "casamento" de homossexuais ou a legalização do aborto, que são bandeiras do Partido. As tendências não podem ter sedes próprias (art. 235 "caput"), não podem reunir-se com não-filiados (art. 235 §3º) e não podem difundir suas posições fora do Partido (art. 236 §1º). Mesmo que uma tendência deseje publicar documentos seus contendo posições oficiais do Partido, está proibida de fazê-lo (art. 236 §2º). O petista submete-se a todo este mecanismo de controle, ciente de que o Partido sabe o que faz. Se sou vereador e o Partido me proíbe de propor um projeto de lei pró-vida, não tenho motivo para reclamar. O Partido deve ter suas razões. Se sou senador e cabe a mim a tarefa de emitir um relatório sobre um projeto de aborto, eu, por fidelidade ao PT, não posso manifestar-me contra a proposta. Devo agradecer ao Partido por ele, benignamente, permitir que eu passe o encargo de relator a um colega abortista. Se sou deputado federal e o Partido manda que eu me ausente de uma sessão deliberativa, onde meu voto, contrário ao aborto, atrapalhará a aprovação de um projeto, a resignação será minha melhor atitude.

Tudo isso e muito mais vale a pena. Pois todos os outros partidos são comprometidos com as oligarquias, com o neoliberalismo, com a classe dos opressores, e não dão importância aos pobres, aos excluídos, aos marginalizados, aos explorados, aos sem voz e sem vez. Pertencer ao PT é uma glória tão grande que justifica qualquer custo. Se sou petista, pouco me importa que Lula e Fidel Castro tenham fundado em 1990 o Foro de São Paulo para fortalecer a ditadura cubana. Não me interessa que, em dezembro de 2001, Lula tenha elogiado o regime comunista de Cuba durante sua viagem a Havana, nem que lá estivessem presentes chefes narco-guerrilheiros colombianos. Se sou petista, não quero saber por que entre os oitos projetos de lei abortistas em tramitação no Congresso Nacional, seis são de autoria do PT. Não me interessa explicar por que nenhum parlamentar petista, desde a mais humilde Câmara Municipal até o Senado Federal, tenha ousado propor um projeto de lei antiabortista. Aliás, o bom petista jamais chegaria até esta linha do artigo. Muito antes já teria parado a leitura por considerá-la perigosa à fé que ele tem no Partido. Fora dessa fé não pode haver salvação. Agora, uma pergunta final, com vistas as eleições de 27 de outubro: pode um cristão votar no PT? Pode. Mas antes ele precisa trocar sua Certidão de Batismo pela Certidão de Petismo. Duas religiões antagônicas não podem coexistir num mesmo fiel.

Fonte: Pró Vida de Anápolis

http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0141