sábado, 17 de maio de 2008

Queima da Bandeira Brasileira no Paraguai.

Interessante a reportagem do Estadão sobre a queima da bandeira brasileira no paraguai por um aliado do presidente Lugo. O homem mal assumiu e o Brasil já aceitará "renegociar" o tratado de Itaipu. Vejam o texto em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080517/not_imp174124,0.php
Agora vamos ficar calados quanto a ameaça a nossos irmãos brasiguaios? É assim que devemos deixar tratar nossos cidadãos?
Alguns brasileiros sofrem de terceiro-mundismo, acham que vamos formar uma "comunidade" latino-americana, ignorando toda nossa história do continente.
Primeiramente, somos também ibero-americanos, mas devemos lembrar que mesmo entre os países de mesma língua, no caso a espanhola, nossos vizinhos não se entendem. Caso se entendessem, não teria havido tanta desintegração territorial gerando esse número tão grande de países.
Segundo, somos um dos maiores países do mundo, arrisco dizer que em terras habitáveis, somos os maiores, os outros países baleias tem climas quase que inabitáveis (EUA tem o Alaska, Rússia Sibéria, etc.). Temos unidade linguística e uma economia que se destaca se compararmos com nossos colegas de fronteira. Portanto, somos os "EUA" da América do Sul, somos os "imperialistas", basta verificar o comportamento de muitos de nossos vizinhos com nosso país. A inveja é patrimônio latino-americano. Aliás, dentro do nosso país isso também ocorre, no caso o bode expiatório é sempre São Paulo.
Quero deixar claro que não estou defendendo de forma alguma a beligerância, até porque está clara que a agressividade não parte do Brasil, mas penso que nosso país deve marcar posição e defender nossos interesses. O Paraguai quer aumentar o valor da energia? Sem problemas! Lancemos como contraproposta eles arcarem com metade de Itaipu, por que não?
Vejamos que o discurso do político paraguaio está em linha com o que escutamos sempre em nosso país "É injusto que um brasileiro tenha 50 mil hectares de terra e muitos paraguaios não tenham um pedaço de terra." Vou ser sincero com os senhores, quando vejo algum político ou "movimento social" falar em injustiça social tremo na base. As maiores barbaridades que ocorreram na humanidade surgiram neste contexto.
E por falar em terras...Quanto a Roraima... Ontem vi na TV Senado, muitos parlamentares defenderem que a demarcação de reservas passem pelo crivo daquela casa. Acho correto, não devemos deixar esta decisão sem a análise dos parlamentares. Quanto à expulsão de brasileiros da fronteiras, estamos na contramão do mundo, a política sempre foi habitar as fronteiras, até porque pouca gente se dispõe a desbravar terras tão distantes e quando se instalam e produzem alimentos, ficam sobre a ameaça de desterramento. Fico muito decepcionado com isso, afinal tem títulos de propriedade do século retrasado e outros estão produzindo antes de meu próprio nascimento...Faz tempo!
Como sempre escrevo, esta política de "identidades" só separa as pessoas, temos que ser tratados todos como brasileiros, afinal aqueles "índios" deixaram de ser nômades há muito tempo, eles são cidadãos como nós. Aliás, um parênteses, um "líder" indígena tentou jogar água em um parlamentar em plena câmara, se eu fizesse isso, o que ocorreria? Será que seria detido?Acho que sim.
O grande retrocesso da ditadura militar foi a universidade ter sido dominada por este pensamento atrasado , este esquerdismo bocó, esta é a raiz da cobertura viesada de grande parte da opinião pública, inclusive de jornais ditos "conservadores".
Quanto à reserva Raposa Serra do Sol estou otimista, tenho certeza que o STF agirá com bom senso, mas quanto ao destino dos brasiguaios... Sei não, este não depende de nossa justiça, mas da firmeza de nossa parte e da intransigência dos nossos hermanos.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Papa impedido de se expressar em.....ROMA!

Acabo de ler um belo texto no Blog do César Kyn (http://proliberdade.blogspot.com/), tão bom que vou colocar abaixo para que vocês também possam ler, imperdível:
Recebi o texto abaixo por e-mail. Faço parte de uma lista de discussão chamada Pagnosiologia. Não sei quem é o autor do texto, mas recomendo a leitura.See you later, alligator. Quando os cientistas mandam, todos devem obedecer. Do alto de sua pretensa racionalidade impassível de erro, falha ou deslize, os arautos da modernidade pontificaram: não há lugar para Bento XVI na Universidade La Sapienza, em Roma. No princípio deste ano, 67 mentes iluminadas da instituição prepararam um abaixo-assinado manifestando-se contrariamente à visita do papa, que abriria o ano letivo com uma aula magna, e trataram de incitar os jovens estudantes para que se indispusessem com a chegada do vigário de Cristo. Sempre dispostos a defender o baluarte da liberdade de expressão, desde que apenas e tão-somente a deles próprios, enxotaram sem muita cerimônia a maior autoridade intelectual do catolicismo, mediante aquela fúria pseudoletrada característica que jamais dispensa epítetos pouco singelos como "reacionário" e "obscurantista". Ô, gente antipática.Alguns podem crer que, no curso destes recém-completos três anos de um papado imbuído de preocupações elevadas – como a preservação da fé, o diálogo ecumênico, a bioética, a sustentação do conceito de verdade e a defesa obstinada da vida em todas as suas etapas –, um episódio como o sucedido represente pouco, quase nada. Que não se enganem: ele foi enormemente significativo, revelador de muitos dos embates dos quais a Igreja Católica não poderá se escusar caso queira permanecer forte, influente e norte moral a milhões e milhões de pessoas.O campo de batalha é a arena pública, palco dos debates contemporâneos, e, especialmente, a academia. Contudo, nem sempre o espectador, mesmo o mais atento, é capaz de diferenciar os diversos exércitos recrutados em nome do iluminismo chinfrim. Se a intenção é, como nas palavras de Voltaire, "esmagar a infame", toda sorte de relativistas, secularistas, pragmatistas, utilitaristas, materialistas, ateístas e multiculturalistas, exemplares cada vez mais confusos e internamente contraditórios, não hesitam em dar as mãos, nesta espécie de "We are the world" em tributo a um laicismo maquiavélico, de conseqüências perigosas.Aos pouquinhos, a religião é empurrada para fora da vida democrática natural, apequenada e aprisionada àquilo que os partidários de uma moralidade laica chamam de "esfera íntima". Todo argumento alicerçado em concepções religiosas de mundo é automaticamente desqualificado da contenda, sob a acusação de que seria imposição de uma fé particular à totalidade dos cidadãos. Mas eis que surge o problema: por mais cética e filosoficamente embasada que seja, toda dúvida demonstra uma série de outras crenças, que às vezes passam despercebidas até mesmo por seus enunciadores e que podem ser tão dogmáticas quanto quaisquer outras. Se, afinal, todos os valores são relativos, por que não incluímos na lista os defendidos por estes intelectuais ativistas?De certo modo, o expediente não é nada novo. Com ares de sofisticação, basta que se recauchute a decrépita retórica sofista, seja com os malabarismos retóricos de Rousseau, a exuberância lingüística de Nietzsche ou a baderna filosófica pós-moderna. O importante é preservar a experiência de que tudo o que é sólido se desmancha no ar. A roupagem não faz muita diferença.Ignorando propositadamente que todas as civilizações conhecidas tiveram alguma expressão do transcendente, a fim de preservar uma abertura da alma e da inteligência àquilo que não pode ser explicado pela mera captação sensorial, os embaixadores da modernidade – este tipo particular de diabo-da-tasmânia, que devasta, destrói e destroça todas as compreensões tradicionais de organização que nos trouxeram até aqui – sabem perfeitamente que uma vez que assolada a metafísica, só o que sobra é a força, o domínio, o poder.Para o bem da nossa inteligência, Bento XVI está perfeitamente ciente de todo este imbróglio e absolutamente preparado para conduzir a Barca de Pedro por estes mares insólitos, unindo, acima de tudo, fé e razão. Podem mistificar, sacolejar, confundir, teorizar e bagunçar. Não importa. Os valores fundamentais permanecem incólumes. E resta-nos a felicidade de perceber que o chão sobre o qual nos detemos é muito maior do que a extensão coberta pelos nossos pés.

domingo, 4 de maio de 2008

Santos Mártires


Esta foto está no álbum de fotos de meu amigo Sebastian. Acho ela sensacional, pois mostra claramente a perseguição sofrida pelos cristãos. Vocês podem observar alguns prestes a serem devorados por leões e mesmo assim continuavam fortes em sua fé, e outros sendo queimados na Cruz.

A história conta que o Imperador Nero gostava de ter seu jardim bastante iluminado e para isso utilizava tochas humanas. Cristãos ficavam lá queimando e iluminando o jardim do Imperador.

Mesmo assim o Cristianismo venceu e continua vivo, graças a essas pessoas, muitos anônimos, e que devem ser sempre homenageados. Os restos mortais de muitos desses encontram-se hoje enterrados embaixo da Básílica de São Pedro no Vaticano. Dentre eles encontra-se Pedro apóstolo de Jesus que dá o nome à Basílica. Sugiro que visitem o endereço: http://www.fimdostempos.net/saopedro_primeiropapa.html leiam o texto e vejam a foto, uma cena belíssima e concomitantemente de arrepiar.

Aqui vai minha homenagem, lembrando que hoje existem muitos cristãos sendo perseguidos em alguns países desse mundo e pela ideologia ou totalitarismo socialista.
Que Deus proteja e dê força aos perseguidos.
Amém.


quinta-feira, 1 de maio de 2008

Três anos em Brasília.

Hoje dia 1 de maio faz três anos que cheguei em Brasília. Nunca planejei emigrar de São Paulo e hoje estou há mais de mil quilometros de minha família.
Não posso reclamar, minha estadia aqui tem sido muito boa, fiz muitos amigos, me sinto em casa, o ruim é só a distância da família.
A temperatura aqui no planalto é bastante agradável, a seca é ruim, mas por um lado não tem aquele frio com garoa...
As festas juninas aqui são muito boas e o friozinho seco de junho é ótimo. Essa é a época do ano que mais me agrada aqui no cerrado.
Fugi do tema, mas o registro está feito. Estou há três anos em Brasília, e pelo menos no curto prazo, não tenho planos de ir embora.
Agradeço a acolhida.
ALlan